quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Janduhy admite CPI para investigar escândalo da Secom



O deputado Janduhy Carneiro anunciou, no início da tarde desta quinta-feira (dia 29), que vai convocar “o jornalista Nonato Bandeira e a ex-secretária Tatiana Domiciano, para esclarecer na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia as denúncias, de parte a parte, da ocorrência um escândalo na Secretaria de Comunicação Social do Estado”.
“As denúncias são graves e apontam para a prática de improbidade administrativa. E, se isto for comprovado, então poderemos inclusive protocolar o pedido de instalação de uma CPI para apurar o uso do dinheiro público em campanha eleitoral, conforme denunciaram Nonato Bandeira e Tatiana Domiciano”, afirmou Janduhy.
Nas últimas horas, Nonato e Tatiana trocaram farpas pesadas. Inicialmente, Tatiana acusou Nonato de ter promovido um rombo financeiro e desestruturado a Secretaria de Comunicação “em benefício próprio”, com fins eleitoreiros. Ela proferiu suas acusações, no momento em que deixou a pasta para assumir a superintendência da Cinep.
No revide, o ex-secretário Nonato acusou o governador Ricardo Coutinho de ter sido irresponsável no uso do dinheiro da Comunicação, que teria utilizado para tentar “alavancar a sua candidata em João Pessoa (Estela Bezerra)”. Nonato apresentou vários documentos à Imprensa, respaldando a sua acusação contra o Governo Ricardo Coutinho.
Conforme está explícito em seus documentos, enquanto em sua gestão de um ano e três meses à frente da Secom, ele aplicou pouco mais de R$ 15 milhões, “em apenas sete meses, e durante o período eleitoral, Tatiana, certamente com o conhecimento do governador, gastou mais de R$ 30 milhões, tudo para tentar eleger a candidata oficial”.
O deputado Janduhy decidiu, então, convocar os dois ex-secretários para se explicarem na Assembleia: “Queremos saber quem está falando a verdade. Porque, pelo que vimos até agora, houve a prática de improbidade. E, se ficar comprovada esta prática, temos de pedir a instalação de uma CPI para investigar o que foi feito com o dinheiro público”.

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