Faz algum tempo que venho me perguntando o motivo do serviço policial ser tão importante e ao mesmo tempo não gozar de credibilidade alguma. Muitos outros quest
ionamentos acabam por surgir em meio a uma vontade imensa de explicar o quão somos ingratos.
Augusto dos Anjos, em seus versos, assegurou que a ingratidão é uma pantera. Talvez pudesse naquele instante prevê o futuro, seja pela sua realidade naquele momento da vida, seja por ensinamentos bíblicos.
Referindo-se à bíblia, é prudente demais destacar a traição de Judas e a rejeição, por três vezes, de Pedro a Jesus. Então, no cenário atual, podemos concluir que a ingratidão não seria algo da modernidade.
Nos últimos dias tenho visto, e com muita frequência, muitos jornalistas, radialistas e comentaristas (que nada sabem sobre segurança pública) conjecturando sobre o caso do assassinato de um homem dentro de uma viatura policial na cidade de Cajá, aqui na Paraíba.
É impressionante como todos metem o dedo naquilo que não conhecem ou sequer sabem o que aconteceu, principalmente quando se trata de assuntos policiais. Ora, não vejo com igual frequência estas mesmas pessoas questionando, por exemplo, um juiz ou um médico no desempenho de suas funções. Talvez um advogado pudesse questionar um juiz, mas o faria de forma adequada na utilização dos meios e com conhecimento de causa.
Nenhum profissional, senão aqueles da segurança pública e da defesa civil, tem milésimos de segundo para decidir uma situação de alto risco, com consequências, muitas vezes, irreparáveis.
No caso que ferve no cenário da notícia atual, digo a morte de um homem algemado dentro de uma viatura policial, surgem inúmeras indagações, contudo a maior delas versa sobre a motivação do crime. Um policial haveria de matar um inocente, algemado e dentro de uma viatura da polícia, em frente a inúmeras pessoas, apenas por crueldade?
Antes que você possa responder a este questionamento, convido para que se coloque na posição do policial, pai de família, treinado, ciente de seu dever – proteger a sociedade mesmo com o risco da própria vida – afrontado no desempenho de sua função e gozando da autoridade que o Estado lhe investiu. Seria capaz de promover, sem motivo justo, uma execução semelhante?
Confio na versão policial, embora os peritos ainda não tenham concluído seu trabalho no caso. É bastante lógico que um homem, algemado com as mãos para frente, na tentativa de se livrar daquela prisão, possa usar de todos os meios que estejam ao seu alcance.
Não é a primeira vez que vejo este tipo de coisa. Países afora existem incontáveis casos em que policiais foram mortos por homens algemados e aparentemente indefesos. Muito embora não precisemos ir tão longe para exemplificar. Recentemente na cidade de Guarabira, policiais militares foram feridos durante uma troca de tiros com um homem que conseguiu tomar a arma de um policial durante uma abordagem de rotina.
Em sendo assim, acho que é inconveniente e impertinente qualquer tipo de prejulgamento que acabe comprometendo a honra do dever policial. Ficarei vigilante a este caso, a fim de descobrir a verdade, e só depois esperar as desculpas, sinceras e na mesma proporção do desgaste, daqueles que jogaram vaias na polícia.
Viva a Democracia,
Viva ao Brasil,
Viva à Polícia Militar.
Augusto dos Anjos, em seus versos, assegurou que a ingratidão é uma pantera. Talvez pudesse naquele instante prevê o futuro, seja pela sua realidade naquele momento da vida, seja por ensinamentos bíblicos.
Referindo-se à bíblia, é prudente demais destacar a traição de Judas e a rejeição, por três vezes, de Pedro a Jesus. Então, no cenário atual, podemos concluir que a ingratidão não seria algo da modernidade.
Nos últimos dias tenho visto, e com muita frequência, muitos jornalistas, radialistas e comentaristas (que nada sabem sobre segurança pública) conjecturando sobre o caso do assassinato de um homem dentro de uma viatura policial na cidade de Cajá, aqui na Paraíba.
É impressionante como todos metem o dedo naquilo que não conhecem ou sequer sabem o que aconteceu, principalmente quando se trata de assuntos policiais. Ora, não vejo com igual frequência estas mesmas pessoas questionando, por exemplo, um juiz ou um médico no desempenho de suas funções. Talvez um advogado pudesse questionar um juiz, mas o faria de forma adequada na utilização dos meios e com conhecimento de causa.
Nenhum profissional, senão aqueles da segurança pública e da defesa civil, tem milésimos de segundo para decidir uma situação de alto risco, com consequências, muitas vezes, irreparáveis.
No caso que ferve no cenário da notícia atual, digo a morte de um homem algemado dentro de uma viatura policial, surgem inúmeras indagações, contudo a maior delas versa sobre a motivação do crime. Um policial haveria de matar um inocente, algemado e dentro de uma viatura da polícia, em frente a inúmeras pessoas, apenas por crueldade?
Antes que você possa responder a este questionamento, convido para que se coloque na posição do policial, pai de família, treinado, ciente de seu dever – proteger a sociedade mesmo com o risco da própria vida – afrontado no desempenho de sua função e gozando da autoridade que o Estado lhe investiu. Seria capaz de promover, sem motivo justo, uma execução semelhante?
Confio na versão policial, embora os peritos ainda não tenham concluído seu trabalho no caso. É bastante lógico que um homem, algemado com as mãos para frente, na tentativa de se livrar daquela prisão, possa usar de todos os meios que estejam ao seu alcance.
Não é a primeira vez que vejo este tipo de coisa. Países afora existem incontáveis casos em que policiais foram mortos por homens algemados e aparentemente indefesos. Muito embora não precisemos ir tão longe para exemplificar. Recentemente na cidade de Guarabira, policiais militares foram feridos durante uma troca de tiros com um homem que conseguiu tomar a arma de um policial durante uma abordagem de rotina.
Em sendo assim, acho que é inconveniente e impertinente qualquer tipo de prejulgamento que acabe comprometendo a honra do dever policial. Ficarei vigilante a este caso, a fim de descobrir a verdade, e só depois esperar as desculpas, sinceras e na mesma proporção do desgaste, daqueles que jogaram vaias na polícia.
Viva a Democracia,
Viva ao Brasil,
Viva à Polícia Militar.
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